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Amor e saudade, solidão
Palavras que o fogo acendeu
no tempo e no momento
em que os lábios se tocaram
Corpos que a chama queimou
Silêncios, gemidos, sofrimento
Vulcões que sangram
No prazer
Na ausência
António Alves
12/04/2013
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sábado, 12 de abril de 2014
sexta-feira, 11 de abril de 2014
quinta-feira, 10 de abril de 2014
Sem ti
fico vazio e perdido...
fico vazio e perdido...
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Sem ti
fico vazio e perdido
O mar chora a tua ausência
o navio afoga-se
as ondas afundam-se
O tempo esgota-se na saudade
as lágrimas escorrem sangue
e o rio fica salgado
A solidão é uma cadeira vazia
O teu sorriso longe dos meus dedos
Os meus olhos fechados
António Alves
10/04/2014
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Como numa praia deserta...
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Como numa praia deserta
as ondas deitadas na areia
Na espuma dos pensamentos
a água que escorre dos teus olhos
a luz que ilumina os teus seios
O meu corpo na sombra do teu
Na premência dos sonhos
talvez a esperança de um sorriso
as minhas mãos nas tuas
Deixar de te amar é morrer
Quero estar a sós contigo.
António Alves
10/04/2014
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terça-feira, 8 de abril de 2014
Os cachos maduros do corpo...
Os cachos maduros do corpo
O mosto salgado da vida a ternura frágil dos lábios as mãos quentes do beijo os dedos plantados no rio o sorriso preso nos olhos os braços despidos no corpo a pele colada à pele O jardim dos nossos sonhos a criança que nos habita O teu sorriso António Alves 08/04/2014 |
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