sábado, 1 de fevereiro de 2014


 
As portas abrem-se para dentro,
um rio de águas cálidas.
 
Nas margens um jardim,
juncos verdes e lírios.
 
Nas dunas um corpo quente,
uma rosa de fogo, vermelha.
 
Nos montes o sol e a lua,
a espada trespassa as pernas.
 
Portas abertas para a loucura,
no mar uma caravela voa.
 
Os joelhos unem-se no centro,
um sorriso abre-se na boca.
 
Deus entrou em casa.
 
António Alves
01/02/2014

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